quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Exclusivo - DOSSIÊ: O que esperar do futuro de Fernandópolis?


O que falar sobre a Gestão Política de Fernandópolis?

Os principais nomes de Fernandópolis e do Distrito de Brasitânia comentam sobre o modo que Fernandópolis vem sendo governada

            Paulinho Boaventura, ele foi o organizador dos três eventos pró impeachment da Presidente Dilma no munícipio de Fernandópolis, além desse ato, Paulinho esteve a frente das manifestações em pró a Santa Casa de Fernandópolis. André Pessuto, um dos nomes mais fortes no cenário legislativo de Fernandópolis, hoje ocupa a cadeira de Presidente da Câmara. Silvino Pereira, hoje Presidente de Bairro no Distrito de Brasitânia e Presidente da Associação dos Produtores Rurais, na década de 90 esteve empenhado com o saudoso Dionísio Ventura na municipalização do Distrito de Brasitânia, luta infelizmente não sucedida, e, Ana Bim atual prefeita da comarca de Fernandópolis. Esses importantes nomes no cenário político atual de Fernandópolis e Brasitânia comentaram sobre a atual gestão política.
            Ana, Paulinho, Silvino e André foram questionados se a situação política de Fernandópolis se enquadra em grau de preocupante, muito preocupante ou pouco preocupante. Nenhum avaliou como muito preocupante, mas para eles as condições da comarca são preocupantes. André comenta que a preocupação se dá pelo motivo de haver um atrito entre o legislativo e o executivo, para ele quem sai perdendo acaba sendo os munícipes, “porém, eu como Presidente da Câmara estou tentando um diálogo e uma conversa para que a situação melhore”, disse. Paulinho falou que o nível hoje ainda é preocupante. “Esses problemas que estão ocorrendo em especial envolvendo Legislativo e Executivo, também podem ser observada em outras cidades. Temos sempre o hábito de achar que as coisas ruins só ocorrem no nosso quintal. Jales mesmo teve sua prefeita cassada nesse ano. Vários prefeitos tendo suas contas rejeitas ou sofrendo sansões do Ministério Público. O maior exemplo vem da própria política nacional, na qual estamos assistindo as ‘bombas’ em Brasília”, explanou. Silvino comenta que Fernandópolis nunca teve uma política de excelência, para ele são fatores como estes que levam os gestores não trabalharem tão bem assim na administração pública. Já Ana diz que hoje há uma lacuna na política de Fernandópolis. Ela avalia que faltam novos nomes se preparando para o futuro, talvez até pelo contexto que o cenário nacional vem apresentando nos últimos anos. “Além disso, está cada vez mais difícil administrar um município, pois as responsabilidades aumentam todo tempo e o respaldo estadual e federal só diminui”, disse. Ana considera que a política não é ruim, pois conforme a mesma quem faz coisas ruins dentro da política são os maus, e o que a preocupa de verdade é o silêncio dos bons. Ana diz ser otimista. Ela ilustra que tem esperança que jovens inteligentes e dinâmicos sejam tocados pelo desejo de fazer o bem pela cidade e se coloquem a disposição no futuro, “mas é preciso não herdar esses ranços que alguns insistem em cultivar, preferindo perseguir, desrespeitar, agredir (mesmo que verbalmente), ao invés de trabalhar e buscar dias melhores para nossa população” explicou.
           
            ESPERANÇAS PARA O FUTURO

Sabendo que o país atualmente enfrenta um cenário de crise, procuramos saber sobre o futuro de Fernandópolis, que nos últimos tempos vem sendo abordada a questão da falta de dinheiro em caixa. A inquietação também foi em torno se há ou não melhoras para o porvindouro da comarca. Ana disse que por se considerar otimista, ela acredita sempre ter pessoas dispostas a fazer o bem, sendo para ela essa a principal motivação de um político. André explica que existe no futuro uma melhora na política tanto local, quanto federal, ele diz que estamos passando por um momento de transição na política brasileira, diante o que André afirma isso afeta a Nação, o Estado e os Munícipios, “essa transição que está gerando tanta polêmica, a necessidade de novos políticos – entenderem mais de lei, ter conhecimento na questão de gestão pública, e quando isso acontecer e os novos gestores terem esse conhecimento, com certeza o nosso país e a nossa cidade terão um futuro melhor”, avaliou. Silvino ajuíza que para Fernandópolis melhorar, é necessária a presença de “gente nova” no cenário político. “Pessoas que tenham vontade de trabalhar pela política fernandopolense, pela população principalmente, visando que são os munícipes quem colocam seus representantes no poder, e que eles prestem um serviço mais digno”, comentou. Paulinho diz que sempre temos que pensar positivo, ele ponderou que a cidade de Fernandópolis passou por uma situação que diante o que ele afirma, o mesmo desconhece ter ocorrido em outros lugares. “Tivemos a morte seguida de dois prefeitos – Newton Camargo e Rui Okuma. Seus vices acabaram assumindo, e não fizeram uma grande administração. Depois tivemos em sequência duas eleições com os mesmos personagens (2008 – 2012) - Luis Vilar / Ana Bim e Carlos Lima. Então, depois de oito anos, devemos ter uma renovação, novos nomes surgindo, e isso será importante, desde que, entre os nomes realmente surjam novas opções, e que não fiquemos presos a velhos e antigos políticos” explanou.

A GUERRA EXECUTIVO VERSUS LEGISLATIVO

            Outro ponto que foi comentado foi às críticas, muitas vezes severas envolvendo os poderes Executivo e Legislativo, a nossa prefeita Ana Bim que muitas vezes é o centro dessas discussões comentou que enquanto “agente político” ela entende que a chave para melhorar essa realidade é o bom senso. “Quem é eleito pelo povo deve focar seu trabalho em buscar o bem do povo. Fala-se muito em ‘união’, mas na realidade ela não acontece de fato por culpa de uma minoria que insiste em um modelo arcaico e ultrapassado de se fazer política. Eu e minha equipe (que costumo chamar de turma do bem) levantamos essa bandeira de paz e nossa preocupação é trabalhar pelo melhor para nossa população. Não atacamos ninguém, mas, infelizmente temos muitas vezes que nos defender”, comentou. Ana disse que nossa cidade é linda, é rica em potencial, e segundo a mesma temos tantas coisas boas para mostrar, falar e nos orgulhar. Ana articula que tantas outras coisas poderiam ser melhores, e não o são, devido a essa mesma minoria. “Mas, o povo também pode mudar essa realidade e já começou a entender isso. Indo as ruas manifestar suas opiniões, acompanhando mais de perto os atos dos seus candidatos. Para que na hora de ir novamente as urnas mostre sua aprovação ou descontentamento”, elucidou. André Pessuto que representa o Poder Legislativo comenta que as críticas são naturais e avalia como importante às críticas. André disse que vivemos num país muito novo, que a própria constituição é nova, e mediante ao que ele explana as críticas são necessárias tanto para o executivo, quando para o legislativo. Silvino diz que o principal erro em Fernandópolis na questão política é a falta de união dos governos legislativo e executivo. Para ele os políticos tem que pensar na comarca e não ficar avaliando a situação dos demais munícipios. Paulinho Boaventura disse que as pessoas precisam concorrer às eleições. “Muitas pessoas gostam de reclamar, cobrar, mas não comparece a nenhuma sessão da Câmara. O brasileiro tem se acomodado demais com as redes sociais. Porém, se esses políticos estão onde estão, é porque a maioria dos fernandopolenses assim quis. Então que sejamos a mudança. Nas próximas eleições que se candidatem, ou que votem em pessoas que eles realmente conheçam que realmente vai contribuir com o seu bairro, com a sua comunidade” manifestou Paulinho.
            O FUTURO DE FERNANDÓPOLIS

            O futuro está aí. 2016 está cada vez mais próximo e as expectativas futuras vem se tornando cada vez mais realidades do presente. Afinal o que esperar do futuro de Fernandópolis? Tem como ter boas esperanças após um período tão difícil a qual vivemos? Paulinho disse que sim, ele chega a questionar: “se não houver esperança para o nosso município, pergunto o que estamos fazendo ainda aqui”? Paulinho comentou que Fernandópolis é uma cidade muito boa, tem um povo ordeiro, prestativo, trabalhador, e segundo ele temos ótimos índices de desenvolvimento. “O que estraga a cidade são as rixas de grupos políticos, e isso não pode ocorrer mais. Independente disso, a cidade é excelente para morar e trabalhar. Os mesmos problemas que passamos, tenho certeza absoluta, os moradores das cidades vizinhas também passam” avaliou. Ana pronunciou que Fernandópolis tem muito potencial, ela ainda comenta que a comarca é um polo de região, localização geográfica privilegiada, e tem mostrado que seu futuro será tão promissor quanto seu presente, para ela só não vê quem não quer. “Precisamos demonstrar mais amor pela nossa terra, exaltar o que ela tem de bom e são tantas coisas. Temos um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país (50º entre as 100 melhores) de acordo com dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, ao lado de São José do Rio Preto, temos a Melhor Educação do Brasil, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e somos a Melhor Cidade em Responsabilidade Social, segundo pesquisa da conceituada revista Isto É. Temos índices baixíssimos de violência, de déficit de moradias e estamos sempre entre as cidades que mais geram emprego na região. Pequenas e médias empresas surgem todo momento, mostrando o potencial da nossa gente, e grandes redes nacionais e internacionais, como as recém inauguradas Drogaria São Paulo e Mc Donald’s tem se interessado pelas características atrativas do nosso município. Isso sem falar dos nossos talentos. Somos um celeiro de atletas, músicos, artistas, médicos e tantos outros profissionais que se destacam por onde passam. Esses são alguns dos motivos para acreditar não só no futuro, mas no presente da nossa cidade” ponderou Ana. Silvino se mostra muito esperançoso pelo futuro da cidade, para ele isso se dá pelas boas pessoas que podem se revelar bons políticos. André também diz que existe esperança para Fernandópolis, ele até cita a instalação do Mc Donald’s, “se não existisse esperança para nossa cidade, uma empresa desse porte não estaria se instalando por aqui. Nossa cidade é um centro de região, uma cidade muito próxima de dois Estados: Mato Grosso e Minas Gerais e temos perspectivas sim de um futuro muito próspero para nossa terra”, disse.

            FERNANDÓPOLIS FALIDA?

            Após discussões envolvendo as dívidas e os rombos públicos no caixa do Executivo de Fernandópolis boa parte da população passou a considerar que o munícipio está falido. Estaria realmente nossa cidade com o caixa zerado? Ana Bim que mais uma vez protagoniza a história disse que Nosso município levou duros golpes nos últimos tempos, infelizmente. “O resultado da má gestão, do desamor, da falta de comprometimento com a população e irresponsabilidade por parte de alguns levou a situação crítica de duas das nossas principais instituições, a Prefeitura Municipal e a FEF – Fundação Educacional de Fernandópolis. A Prefeitura passou por um período complicadíssimo, com uma dívida milionária (mais de R$32 milhões), que causou inclusive a perda e a impossibilidade temporária de novos convênios. Graças a Deus e ao empenho de toda uma equipe, hoje a realidade é outra. Recuperamos o CRP – Certificado de Regularidade Previdenciária que permite a adesão aos convênios, recuperamos projetos quase perdidos como a UPA e a Academia do Beira Rio, entre outras coisas. É claro que ainda temos resquícios dessa dívida, já que parte dela foi parcelada, porém, a casa está em ordem” avaliou a prefeita. Ana também falou que a recente queda no FPM – Fundo de Participação dos Municípios voltou a dificultar as coisas, mas, ela comenta não ter desistido. “Acho que o termo ‘falida’, não se encaixa para Fernandópolis. Falência indica algo que não tem mais jeito, que chegou ao fim, e isso não se aplica de forma alguma a nossa cidade pelos motivos que citei e muitos outros que poderia citar”, considerou. Ana acredita que esses duros golpes feriram a autoestima de parte da população, mas ela acredita também que essa mesma população tem mudado sua opinião diante de tantas coisas boas que temos vivido. “Se há o que melhorar? Sem dúvidas, sempre tem, em qualquer lugar. E isso só se consegue com amor, dedicação, responsabilidade, trabalho e muita transparência” ponderou. Para André não só Fernandópolis está falida, mas por estarmos passando por um cenário de crise, tudo deve ser encarado procurando boas perspectivas. Paulinho diz que esse problema cabe apenas a prefeita responder. Ele comenta que Ana Bim diz ter pegado a prefeitura com uma dívida grande, mas ele sempre diz que os problemas existem para ser resolvidos. “Já se passaram três anos de governo e ainda se joga muita culpa no governo passado. Não estou lá dentro para saber o que se passa, mas chegou a hora também de dar uma resposta à população que esta cansada das mesmas desculpas de sempre” falou Paulinho.

            O GRANDE ESCÂNDALO DA CPI DA MERENDA

            Paulinho Boaventura como jornalista acompanhou essa polêmica. Paulinho explicou que foram feitas quatro frentes de investigação: Ministério Público Estadual; Ministério Público Federal; Câmara de Vereadores (CPI) e Prefeitura (Sindicância Interna). “De todas essas duas foram finalizadas. A Sindicância da prefeitura encerrada em tempo recorde de um mês, na qual não encontrou nenhuma irregularidade. Já a CPI encontrou que houve superfaturamento de R$ 579 mil reais, inclusive com laudo de perito. Resta o parecer do Promotor de Justiça e Procurador de Justiça. Resta esclarecer, quem esta falando a verdade. O ‘MP’ apontou irregularidades entre os membros da CPI, que teriam coagidos e ameaçado testemunhas e que os trabalhos estariam se tornando uma perseguição política à prefeita. Independente deste fato ser verdade ou não, não podemos nos esquecer é que na denúncia sobre a merenda escolar, e que esse fato do afastamento dos vereadores e suspensão da CPI não encoberte uma possível fraude na merenda” avaliou. André como presidente da Câmara dos Vereadores foi uma figura importante nesse caso, ele comenta que realmente foi levantada uma questão na câmara, diante suas afirmações o ministério público segue com suas apurações e existe um mandado judicial que vem sendo seguido pela câmara: André diz que esse mandato faz com que os três vereadores que estava trabalhando nela – Francisco Arouca Poço, Gustavo Pinato e Rogério Chamel precisaram dar um tempo de 180 dias, a não ser que Justiça Estadual revogue da sua decisão e segundo André tudo será apurado e resolvido tanto pela câmara, quanto pelo Ministério Público. A prefeita Ana Bim também falou sobre o caso essa foi à declaração de Ana:
            “Os profissionais da Prefeitura responsáveis por esses trâmites sempre trabalharam com transparência e profissionalismo, porém, quando levantou – se a possibilidade de irregularidades no processo, instauramos uma sindicância para apurar, pois é nosso dever agir com lisura junto à população, procedimento que não apontou nenhuma irregularidade. Alimentação escolar é coisa séria. Antes de ser prefeita sou mãe, tia, avó, e quero o melhor para nossos alunos como quero para os meus familiares. Sempre prezamos pela qualidade dos produtos, pelo valor nutricional, porque isso faz diferença também no rendimento escolar. Jamais seria capaz de prejudicar nossas crianças. É dever do vereador fiscalizar o Executivo, os gastos públicos, e isso sei bem, porque também já estive como vereadora, porém, o que temos visto, infelizmente, é que ‘alguns’ estão utilizando desta situação com o único propósito de perseguição política. Hoje, o caso está nas mãos da Justiça e a nós cabe apenas aguardar”.

            FECHMANTO DA SANTA CASA DE FERNANDÓPOLIS: UM CAOS PARA OS MUNÍCIPES

            Paulinho Boaventura liderou com médicos, enfermeiros e funcionários uma manifestação em pró a Santa Casa. Ele comenta volta a lembrar que o problema envolvendo a saúde não se restringe somente à Fernandópolis. “Como estamos centralizados e possuímos um grande hospital, várias cidades mandam seus pacientes para serem atendidos aqui. Na sequência, são poucas as cidades que se lembram em ajudar. Nem mesmo o Ministério Público conseguiu resolver esse problema. E a possibilidade do hospital fechar existe e é real, já falo isso há anos, pois temos exemplos aqui mesmo na região de hospitais que fecharam as portas. Enquanto o governo continuar com essa tabela do ‘SUS’ defasada, atrasando repasses, ou às vezes nem enviando, cidades não contribuindo, população indo ao ‘PS – Pronto-Socorro’ sem precisar, ou seja, podendo resolver o problema num postinho, a situação continuará a mesma. Os passos agora são políticos para reverter isso. Precisa se abrir a ‘caixa-preta’ das últimas administrações, ver o que realmente veio de verbas, e posteriormente renegociar as dívidas e cobras de fato as melhorias de repasse”, avaliou. André nos últimos meses liderou uma luta enviando pedidos de urgência e ajuda aos deputados estudais para salvarem a Santa Casa, ele diz que realmente a mesma é um problema muito sério a ser resolvido, André chega a comentar que o problema não se fecha apenas na Santa Casa do munícipio, mas todas do país estão falidas, por isso conforme o mesmo o que deve ser revisto é o repasse do SUS que é insuficiente para manutenção do hospital. Ana Bim também comentou sobre o assunto, ela diz que primeiro é preciso ressaltar que esta crise não é exclusividade da Santa Casa de Fernandópolis. “Todas as Santas Casas do país estão passando por situação parecida, igual ou pior, devido a uma série de situações, uma delas, talvez a principal, a defasagem da Tabela SUS, ou seja, o repasse não é suficiente para cobrir os gastos. A Prefeitura de Fernandópolis faz a sua parte, assim como alguns municípios da região também, mas, infelizmente, a situação precisa de muito mais para ser sanada. Viajei várias vezes a Brasília e São Paulo para buscar ajuda, mas, até agora não tivemos êxito. Várias campanhas estão sendo realizadas por nossa população, e isso ajuda muito, sem dúvida, mais uma demonstração do quanto nosso povo é maravilhoso” comentou a prefeita. Ana vê que o caminho é continuar tentando de todas as formas, abraçando campanhas, batendo nas portas de autoridades estaduais e federais, Ana diz que essa é uma luta de todos nós, e segundo ela não podemos desistir.

            MAIS UMA VEZ O ÔNIBUS DO DISTRITO DE BRASITÂNIA


            André foi direto na sua resposta: “quanto ao ônibus de Brasitânia o que está faltando é a falta de vontade do Executivo em resolver esse problema e se a prefeita municipal tivesse um pouquinho mais de vontade isso já estaria resolvido”. André chegou a pedir diretamente ao vereador Fausto Pinato um ônibus novo, mas a realidade é que a própria prefeita precisa destinar diretamente a verba para esse fim. Ana Bim não ficou calada, ela comentou que este ônibus circula para facilitar o dia a dia dos moradores de Brasitânia que trabalham ou estudam em Fernandópolis. “Sabemos que ele é antigo, que precisa ser substituído, mas no momento isso não é possível, pois como já expliquei o município não dispõe de recursos” explicou Ana. Paulinho porém mostra sua indignação, ele diz que o resultado pode ser um acidente muito trágico e chegou a desabafar dizendo que esse é um dos problemas no Brasil. “Certas tragédias são previsíveis, mas por contas da falta de dinheiro, muitos administradores ‘públicos e privados’ vão remendando o problema em vez de realmente resolver. Essa questão do ônibus de Brasitânia é gravíssima, inclusive, caso de intervenção também do Ministério Público. Porém, como as leis no país são falhas, primeiro vai acontecer o acidente, pessoas ficarão feridas e até poderão morrer, e depois, os responsáveis responderão a processos que vão correr por anos e anos na Justiça, tendo eles uma grande possibilidade de se livrar de qualquer pena”, comentou. 

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