sábado, 5 de março de 2016

Série: Fernandópolis - políticos e população sobre 2016

Brasitânia – o lugar onde o povo pede socorro
Brasitânia é um Distrito que pertence ao município de Fernandópolis. A vila destacou na década de 90 pelo seu forte agropecuário e agronômico. Hoje a população comenta sobre o descaso do poder público.



            Localizado entre os municípios de Guarani d’Oeste e Fernandópolis – Brasitânia é uma vila onde os lugares que se olham nota-se grandes problemas. Em 2016 vence os quatro anos do poder legislativo (Câmara dos Vereadores) e poder executivo (Prefeitura). Porém a população da pequena vila manifesta sua indignação diante fatos que mudaram a economia, a cultura e o paisagismo do local, além, claro, de recordar de antigas promessas.
            Zenilda Viana é moradora do Distrito e na década de 70 se destacou, trazendo para o local a coroação de Rainhas. Ela comenta que para 2016 espera mais honestidade e trabalho na política fernandopolense, ela também afirmou que Brasitânia acabou entrando no “esquecimento” – Zenilda adverte que o lugar faz parte de Fernandópolis e vem sendo esquecida pelos políticos.
Sobre a Festa de Peão que há mais de 10 anos teve fim em Brasitânia, Zenilda explana que se tiver força de vontade e os políticos deixarem de virem no distrito apenas para pedirem votos há uma esperança para tal evento retornar. A moradora comenta que a mesma era uma diversão para a população e que tal gerava renda ao local. Sobre o campo Zenilda conta que o mesmo está deserto e abandonaram o local.
Zenilda lembra que a única distração que os moradores tinham antigamente era o campo, ela chegou a fazer uma alerta, pois o campo estando abandonado no local se encontra vasos sanitários e outros recipientes que podem acumular água – Zenilda avaliou o perigo de criadouros do mosquito da dengue. Ela chegou a comentar de uma água que corre pelas “foças” e isso é muito perigoso, segundo a moradora. Zenilda também comenta que acabaram com o muro do campo e o local onde se fazia o recinto da Festa de Peão se tornou um local de acumulo de lixo conforme a mesma! “Se eu sou vereadora por Fernandópolis, vamos nos unir, vamos levantar Brasitânia. Brasitânia merece”, disse.
            Zenilda comentou sobre o transporte público, ela lembrou de quando trabalhou na Cantina da ETEC de Fernandópolis e recordou dos ônibus dos munícipios vizinhos – ela comentou que os mesmos davam gosto (SIC). “Esses ônibus sim, agora o do Distrito de Brasitânia está caindo aos pedaços, não tem condições. O próximo prefeito tem de ver em primeiro lugar o bem estar da população, dos alunos, porque o ônibus não tem cinto de segurança, tem problemas na porta, eles tem de levarem em conta as maiores necessidades do Distrito”, falou.
            “Sobre a pracinha eu morei lá perto”, comentou Zenilda, “o local está acabado, a pracinha o vento levou, até hoje só há promessas, porque os vereadores não se unem com a comunidade? Nós ajudamos a fazer! E Prefeitura tem condições – eles fazem ‘coisas bonitas’ (SIC) em Fernandópolis, façam aqui também! Aqui é Fernandópolis também”, avaliou. Zenilda lembrou de comentários sobre vandalismo e considerou que o local precisa de mais seguranças e chegou a mencionar a necessidade de policiais, e ela chegou a comentar que na década de 70 e começo de 80 o local tinha um agente policial e o local era respeitado.
            A respeito das ruas sem pavimentação, Zenilda disse que a realidade é “dificílima”, “as ruas asfaltadas estão todas esburacadas. Mas vamos esperar, por enquanto estamos em tempo de chuvas. Mas as ruas que eles prometeram... O cemitério”, disse Zenilda com tom de indignação. “Tem um velório, a população vai até o local: não tem condições. Há quanto tempo nós pedimos! Meu esposo pediu. Pedimos para Neide (Garcia), ela fez um requerimento, mas ela sozinha o que poderia fazer?”, desabafou Zenilda.
            Nadir Bueno é moradora de Brasitânia e comentou que nesse ano ela espera que os políticos invistam mais em saúde e trabalhem mais em benefício do local. Ela também comentou sobre a Festa de Peão. “A esperança é a última que morre. Quem sabe?” considerou. Sobre o campo, Nadir disse que por estar sem muro uma bola chegou a cair na sua cozinha. Ela comentou que o ônibus é um problema e que a população sempre reclama das condições do mesmo. Nadir mora poucos metros de distância do local onde foi planejado a pracinha da Cohab, “essa é a pior, cheia de mato, tem até escorpião, só limpam quando roçam”, disse. Nadir também lembrou da Academia ao ar livre que tem na Praça Central e disse que os moradores da Cohab não tem como frequentar o local, pois conforme Nadir onde construíram a mesma chega a ser impróprio para as senhoras, por ser próximo a um lugar onde ficam homens alcoolizados. A moradora também criticou a iluminação das ruas do Distrito, segundo a mesma a luz que fica de frente a sua casa já se completa três meses sem funcionar.

            Silmara Campos disse que em 2016 ela espera melhoria na saúde e na educação. “Sem as festas de peão, Brasitânia acabou ficando esquecida, pois tirou o principal evento que trazia moradores de outros distritos e munícipios para conhecerem a vila”, discorreu. Sobre o campo, Silmara disse que os políticos falam de “Brasitânia aparecer”, mas conforme a mesma fica difícil acreditar nisso, Silmara comenta que tem esperança para o futuro. “Em relação ao transporte eu acho que os governantes local e estadual não estão tão preocupados com a segurança pública, então eles colocam qualquer coisa e isso é um risco para todos que usam”, criticou. Sobre a pracinha, Silmara também falou do abandono do local e a respeito das ruas, Silmara comentou que espera pavimenta-las, pois os políticos comentam em fazer uma nova Cohab num local onde a rua ainda não é pavimentada e devido a isso o asfalto, conforme a mesma vem junto.

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