Brasitânia
é um Distrito que pertence ao município de Fernandópolis. A vila destacou na
década de 90 pelo seu forte agropecuário e agronômico. Hoje a população comenta
sobre o descaso do poder público.
Localizado
entre os municípios de Guarani d’Oeste e Fernandópolis – Brasitânia é uma vila
onde os lugares que se olham nota-se grandes problemas. Em 2016 vence os quatro
anos do poder legislativo (Câmara dos Vereadores) e poder executivo
(Prefeitura). Porém a população da pequena vila manifesta sua indignação diante
fatos que mudaram a economia, a cultura e o paisagismo do local, além, claro,
de recordar de antigas promessas.
Zenilda
Viana é moradora do Distrito e na década de 70 se destacou, trazendo para o
local a coroação de Rainhas. Ela comenta que para 2016 espera mais honestidade
e trabalho na política fernandopolense, ela também afirmou que Brasitânia
acabou entrando no “esquecimento” – Zenilda adverte que o lugar faz parte de
Fernandópolis e vem sendo esquecida pelos políticos.
Sobre a Festa
de Peão que há mais de 10 anos teve fim em Brasitânia, Zenilda explana que se
tiver força de vontade e os políticos deixarem de virem no distrito apenas para
pedirem votos há uma esperança para tal evento retornar. A moradora comenta que
a mesma era uma diversão para a população e que tal gerava renda ao local.
Sobre o campo Zenilda conta que o mesmo está deserto e abandonaram o local.
Zenilda lembra
que a única distração que os moradores tinham antigamente era o campo, ela
chegou a fazer uma alerta, pois o campo estando abandonado no local se encontra
vasos sanitários e outros recipientes que podem acumular água – Zenilda avaliou
o perigo de criadouros do mosquito da dengue. Ela chegou a comentar de uma água
que corre pelas “foças” e isso é muito perigoso, segundo a moradora. Zenilda
também comenta que acabaram com o muro do campo e o local onde se fazia o
recinto da Festa de Peão se tornou um local de acumulo de lixo conforme a
mesma! “Se eu sou vereadora por Fernandópolis, vamos nos unir, vamos levantar
Brasitânia. Brasitânia merece”, disse.
Zenilda
comentou sobre o transporte público, ela lembrou de quando trabalhou na Cantina
da ETEC de Fernandópolis e recordou dos ônibus dos munícipios vizinhos – ela
comentou que os mesmos davam gosto (SIC). “Esses ônibus sim, agora o do
Distrito de Brasitânia está caindo aos pedaços, não tem condições. O próximo
prefeito tem de ver em primeiro lugar o bem estar da população, dos alunos,
porque o ônibus não tem cinto de segurança, tem problemas na porta, eles tem de
levarem em conta as maiores necessidades do Distrito”, falou.
“Sobre
a pracinha eu morei lá perto”, comentou Zenilda, “o local está acabado, a
pracinha o vento levou, até hoje só há promessas, porque os vereadores não se
unem com a comunidade? Nós ajudamos a fazer! E Prefeitura tem condições – eles
fazem ‘coisas bonitas’ (SIC) em Fernandópolis, façam aqui também! Aqui é
Fernandópolis também”, avaliou. Zenilda lembrou de comentários sobre vandalismo
e considerou que o local precisa de mais seguranças e chegou a mencionar a
necessidade de policiais, e ela chegou a comentar que na década de 70 e começo
de 80 o local tinha um agente policial e o local era respeitado.
A
respeito das ruas sem pavimentação, Zenilda disse que a realidade é
“dificílima”, “as ruas asfaltadas estão todas esburacadas. Mas vamos esperar,
por enquanto estamos em tempo de chuvas. Mas as ruas que eles prometeram... O
cemitério”, disse Zenilda com tom de indignação. “Tem um velório, a população
vai até o local: não tem condições. Há quanto tempo nós pedimos! Meu esposo
pediu. Pedimos para Neide (Garcia), ela fez um requerimento, mas ela sozinha o
que poderia fazer?”, desabafou Zenilda.
Nadir
Bueno é moradora de Brasitânia e comentou que nesse ano ela espera que os
políticos invistam mais em saúde e trabalhem mais em benefício do local. Ela
também comentou sobre a Festa de Peão. “A esperança é a última que morre. Quem
sabe?” considerou. Sobre o campo, Nadir disse que por estar sem muro uma bola
chegou a cair na sua cozinha. Ela comentou que o ônibus é um problema e que a
população sempre reclama das condições do mesmo. Nadir mora poucos metros de
distância do local onde foi planejado a pracinha da Cohab, “essa é a pior,
cheia de mato, tem até escorpião, só limpam quando roçam”, disse. Nadir também
lembrou da Academia ao ar livre que tem na Praça Central e disse que os
moradores da Cohab não tem como frequentar o local, pois conforme Nadir onde construíram
a mesma chega a ser impróprio para as senhoras, por ser próximo a um lugar onde
ficam homens alcoolizados. A moradora também criticou a iluminação das ruas do
Distrito, segundo a mesma a luz que fica de frente a sua casa já se completa
três meses sem funcionar.
Silmara
Campos disse que em 2016 ela espera melhoria na saúde e na educação. “Sem as
festas de peão, Brasitânia acabou ficando esquecida, pois tirou o principal
evento que trazia moradores de outros distritos e munícipios para conhecerem a
vila”, discorreu. Sobre o campo, Silmara disse que os políticos falam de
“Brasitânia aparecer”, mas conforme a mesma fica difícil acreditar nisso,
Silmara comenta que tem esperança para o futuro. “Em relação ao transporte eu
acho que os governantes local e estadual não estão tão preocupados com a
segurança pública, então eles colocam qualquer coisa e isso é um risco para
todos que usam”, criticou. Sobre a pracinha, Silmara também falou do abandono
do local e a respeito das ruas, Silmara comentou que espera pavimenta-las, pois
os políticos comentam em fazer uma nova Cohab num local onde a rua ainda não é
pavimentada e devido a isso o asfalto, conforme a mesma vem junto.
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