Nos aproximamos da semi final da terceira edição do The Voice Brasil, porém encontramos grandes pontos desfavoráveis nesta edição.
Na edição anterior houve um apelo pelas redes sociais para que houvesse inovações nas interpretações musicais, como Sam Alves fez com a canção "Pais e Filhos" composta e eternizada na voz de Renato Russo, e, "Hallelujah" onde mescla a versão internacional e nacional. Este ano era preciso avaliar de forma criteriosa e com grande rigor a voz, afinal tínhamos pessoas jovens demais e um deficiente visual.
A deficiência visual de Edu Camargo é detalhe, afinal não viria atrapalhar em nada o gigantesco artista que ele é! Mas parece que Lulu quer vencer o preconceito que ele mesmo criou ao redor de cantores sertanejos. Foi um pena a eliminação de Edu Camargo! Entre o "ao vivo" na plateia e o "ao vivo" numa poltrona há grandes diferenças. Em casa só sendo excelente para agradar o telespectador, e, Edu conseguiu isso. Podemos considerar um erro uma dupla ir para a semi final, pois estamos escolhendo a voz do Brasil e não as vozes, talvez se tivesse sido apenas o Rafael poderíamos avaliar com mais critérios, porém o Danilo se torna uma voz secundária. O que brilhou no primeiro dia foi a voz marcante de Rafael interpretando "Sinônimos", mas com o passar do tempo o brilho ofuscou.
Nonô Lellis começa a surpreender agora, sua interpretação de "De repente Califórnia" foi a melhor justificativa de estar se tornando popular.
Mas nada substitui as autênticas interpretações de Edu Camargo, principalmente a forma em que tornou as "As dores do Mundo" de Hylton numa música sua.
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