Ah, como era bom as cálidas manhãs quando sentava-me sob a mesa, e, o cheiro de café permitia-me ouvir as lindas histórias de avós que passava-me vossas lembranças e vossas vidas...
Hoje o amor, permite-me um único rosto para acariciar, beijar e uma única voz para contar-me as lindas lembranças e vossas vidas...
O alpendre hoje soa o vazio humano, mas ainda escuto o eco das vozes que ensinava-me o mundo, os sonhos!
Há emoção mais bela que ter avós ao seu redor? Eram bons tempos, eram lindas histórias... Mas o tempo passa, a vida quão inocente segue seu percurso maquiavélico, e, por mais que doa, chega o dia da partida... Queremos partir com eles, mas somos obrigados a ficar em um mundo que obriga-nos sorrir!
Mas deixemos as boêmias e falemos das lembranças!
Uma terra onde toda a cultura descrevia o Brasil como um todo, um simples sertanejo que ao sair do sertão nordestino, leva para São Paulo os sonhos de bons tempos para transmitir aos seus netos!
Um mundo paulistano que buscava uma vida melhor, mas essa garantia só o futuro pode trazer-lhes!
Sorrir, pois o círculo natural da vida fecha-se a cada instante, a cada minuto, e, o único ato que fica ao fim do espetáculo é a vida feliz e com grande amor, que jamais acabará!
E assim acordamos das crônicas dos sonhos, e, somos obrigados a viver a vida real!
Nenhum comentário:
Postar um comentário